segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: VOTOS REGIÃO NORTE.


Acre:
José Serra - PSDB 52,17%
Dilma - PT 23,82%
Marina Silva - PV 23,51%

Amapá
Dilma - PT 47,38%
Marina Silva - PV 29,71%
José Serra - PSDB 21,36%

Amazonas
Dilma - PT 64,98%
Marina Silva - PV 25,72%
José Serra - PSDB 8,47%

Pará
Dilma - PT 47,93%
José Serra - PSDB 37,69%
Marina Silva - PV 13,39%

Rondônia
José Serra - PSDB 45,40%
Dilma - PT 40,73%
Marina Silva - PV 12,71%

Roraima
José Serra - PSDB 51,03%
Dilma - PT 28,72%
Marina Silva - PV 18,77%

Tocantins
Dilma - PT 50,98%
José Serra - PSDB 27,99%
Marina Silva - PV 20,56%

PARLAMENTARES ELEITOS/AS NO AMAZONAS

DEPUTADOS (AS) FEDERAIS:

Francisco Praciano - PT 
Rebecca Garcia - PP
Átila Lins - PMDB
Silas Câmara - PSC
Carlos Souza - PP
Pauderney Avelino - DEM
Sabino Castelo Branco - PTB
Henrique Oliveira - PR

DEPUTADOS (AS) ESTADUAIS:

Belarmino Lins (PMDB)
Marcos Rotta (PMDB)
José Ricardo (PT)
Conceição Sampaio (PMDB)
Josué Neto (PMN)
Adjunto Afonso (PP)
Chico Preto (PP)
David Almeida (PMN)
Fausto Souza (PRTB)
Francisco Souza (PSC)
Dr. Vicente (PMDB)
Wanderley Dallas (PMDB)
Regis (PMDB)
Ricardo Nicolau (PRP)
Sidney Leite (DEM)
Vera Castelo Branco (PTB)
Professor Sinésio (PT)
Tony Medeiros (PSL)
Arthur Bisneto (PSDB)
Luiz Castro (PPS)
Marcelo Ramos (PSB)
Cabo Maciel (PR)
Abdala Fraxe (PTN)
Orlando Cidade (PTN)

* Alguns candidatos/as estão sujeitos à mudanças devido pendências jurídicas.

Carta do VI Encontro Macrorregional Norte - Vozes da Amazônia

Nós educadoras e educadores populares, da Rede de Educação Cidadã, reunidos de 19 à 22 de agosto de 2010 no VI Encontro Macro Regional Norte, na cidade de Miracema-TO, banhada pelas águas do rio Tocantins, com o tema: A Amazônia: (re)encantando e partilhando a vida, seus cheiros, sabores no banzeiro das águas e nos saberes que constroem-alimentam o Projeto Popular de Nação, ratificamos a nossa presença de luta como homens e mulheres extrativistas, pescadores(as), curandeiros(as), parteiras, ribeirinhos(as), caboclos(as), indígenas, das cidades e das vilas urbanas, moradores(as) das periferias, das pontes, dos alagados, das áreas insalubres, amapaenses, acreanos(as), amazonenses, roraimenses, rondonienses, paraenses, tocantinenses. Identificamo-nos ainda, com os povos das terras do Maranhão, das terras guianenses, venezuelanas, colombianas, bolivianas, equatorianas e peruanas, numa concepção pluriétnica e pluricultural desta grande Maloca Amazônica.

Somos um povo da água e da floresta, e estamos nas margens dos rios, nas comunidades rurais, nos igarapés, e nos campos, irmãos e irmãs das iaras, botos, capivaras, do cupuaçu, da pupunha, açaí, farinha, do pequi, e tantos outros que se encontram na iminência de desaparecer, alguns dos quais ainda nem conhecemos. Produzimos nossos alimentos, cuidando do meio ambiente, possibilitando a mútua produção e reprodução da vida, contrapondo-nos à ação de projetos e políticas que não dialogam e não consideram o modo amazônida de viver. Relacionamos-nos com a energia espiritual presente em nossas celebrações rituais e fazeres cotidianos, com nossos irmãos e irmãs que tombaram na construção da utopia coletiva, com suas sabedorias e lições, comprometidas com a causa popular.

Um dos nossos desafios é a superação de preconceitos e práticas de exclusão, fortemente capitalista, xenófoba, latinófoba, homófoba. Dialogamos por um planeta que abrigue amorosamente todas as vidas e pela paz entre todas as nações. Queremos viver de forma sustentável, construindo o outro mundo possível. Acreditamos que a educação do povo pode ajudar na construção da felicidade coletiva, com participação popular direta nos diversos espaços sociais de interesse coletivo, barrando projetos que destroem a vida e contribuindo na construção de alternativas.

Nossas ações se materializam na construção de uma educação popular dialógica e amorosamente cuidante, no fortalecimento do projeto popular para o Brasil, includente, solidário, com gestão compartilhada, resgatando as culturas dos povos que compõem as nossas nações regionais, desmistificando o conhecimento como propriedade ou privilégio de um grupo social que se pretende detentor de verdades universais.
Afirmamos aqui nossa identidade, desafios, utopias e ecos de um projeto possível a Amazônia, para o Brasil e para os povos do mundo.

Pelo fortalecimento das redes, fóruns e povos amazônicos!
Na luta, pela vida, VENCEREMOS!

Miracema – TO, 22 de agosto de 2010.