quinta-feira, 9 de setembro de 2010

16º Grito dos Excluídos e Excluídas em Manaus

Nesses 16 anos de Grito, estamos sempre nos posicionando na contramão da história oficial e não nos intimidamos para denunciar as angústias da população, como o vergonhoso serviço público de saúde, à realidade desumana das comunidades rurais nos municípios, o transporte de péssima qualidade, as ruas esburacadas, dentre outros infinitos problemas de uma cidade.


Gritamos também as nossas conquistas, que veio através do poder popular, pressão do povo, como a Lei da Ficha Limpa uma grande vitória da população brasileira, assim como o Tombamento do Encontro das Águas como matrimônio natural, que barra a construção do Porto das Lajes, uma conquista local.

Buscamos a participação de todos e todas no Plebiscito Popular sobre o Limite da propriedade de Terra, “precisamos por limites em quem não tem”.

Vimos o povo chegando ao local da concentração, trazendo suas bandeiras, fazendo suas denúncias, concretas, ligadas a problemas vividos por eles, principalmente nas periferias. Onde a Recid também esta para ajudar na transformação, não por meio material, mas  sim imaterial, despertando para o empoderamento do conhecimento e partindo assim para libertação cultural e social.

Concordo com Dom Demetrio – “O Grito se tornou uma plataforma política de inestimável valor para o exercício da cidadania”.
Precisamos manter essa chama acesa.

É preciso gritar, alertar!
Devemos despertar do pesadelo e esperar o amanhecer.
(trecho do poema – O Novo – Ribamar Oliveira)

Escrito por: Rosiete Barros

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